Ao fim de um mês e quatro dias, posso dizer que dei cabo de 5,300 kg.
Bem sei que os primeiros quilos a ir à vida são os mais fáceis de perder. Também sei que será muito difícil perder outros tantos em igual período. Mas o que eu sei mesmo é que estes números aparecem por uma razão: Porque durante o tal mês e quatro dias, não fiz a dieta do "é só hoje", "é só este", ou "não é por este bocadinho".
Durante aqueles dias, fui regrada, comi de tudo um pouco, mas segui o que tinha planeado, e não vacilei. Não petisquei fora das refeições, não dei uma trinca aqui ou ali.
Hoje, por exemplo, almocei lasanha. De atum. Atum em óleo. Com molho bechamel. Uma desgraça, pensarão uns. Não, não é uma desgraça, penso eu. É o meu almoço, aquele de doses reduzidas, mas cuja quantidade me ajuda a perder peso. O que importa é não jantar isto!
Todos os dias como quatro fatias de pão: duas ao pequeno-almoço e outras duas ao lanche. Todos os dias almoço hidratos de carbono - massa, arroz ou batata não me podem faltar. Porque eu preciso de combustível para aguentar o dia, para aguentar as corridinhas que agora faço às segundas, quartas, sextas e sábados. E porque o meu metabolismo, se não tem 'gasóleo', começa aos solavancos e a trabalhar mais d e v a g a r i n h o!
Ao fim de um mês e quatro dias, posso dizer que dei cabo de 5,300kg. E posso, também, dizer que não me custou nada.