22 de março de 2013

Não sou daquelas pessoas que vê o pior em tudo o que lhe acontece na vida. Nunca fui.

Às vezes penso que o que eu tenho tido é sorte na vida e por isso não sinto necessidade de a maldizer.

A bem dizer, trabalho na área pela qual me apaixonei e na qual investi quatro anos da minha vida pré-adulta e uma pequena fortuna em propinas; estou casada com o homem por quem me apaixonei há quase 15 anos e por quem estou mais apaixonada hoje do que naquela altura; tenho uma descendente linda, maravilhosa, saudável e inteligente; carrego no ventre o segundo descendente que espero saia à criatura mais velha; tenho teto e comida na mesa todos os dias; tenho família normal, que me ama, que tem saúde; tenho amigos verdadeiros que nunca me desiludiram; e, por fim, não tenho inimigos que me tentem apunhalar pelas costas.

Podia ter uma vida melhor. Podemos sempre. Podia ter a conta mais recheada e não ter que contar tostões. Mas sinto que é só isto. E, ainda que o dinheiro ajude, é certo que não traz felicidade por si só. Por isso, a continuar assim, vou continuar sempre a achar que o meu copo está sempre meio cheio!

1 comentário:

sue marie disse...

assim mesmo!
O optimismo é a melhor arma.
E sim, tens uma óptima vida, ou pelo menos óptimas ferramentas para uma vida feliz!
E estar mais apaixonada do que ha 15 anos...wow!